Aço
O dia vem
amargo e doce
derrama sobre a terra
indomável
o fogo eterno
Amanhece como sol e aço
Vem com imensa boca
De fornalha
a transformar lágrimas
em chamas
Calcina o homem qual ferreiro enlouquecido
Vem em estilhaços
derretidos na gente
fora da gente
numa guerra metálica
de luta por um dia
O dia vem e Tudo devora e maltrata
Mata em febre
o pobre que cantava
forja em aço
os sonhos de um menino
O dia cresce
sempre
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